GRAYSON, EUA (Reuters) - A escrivã do Estado norte-americano do Kentucky que se recusou a emitir certidões de casamento para casais do mesmo sexo, Kim Davis, saiu da prisão nesta terça-feira após o juiz distrital que havia ordenado sua detenção por desacato ter se dito satisfeito com o fato de que as certidões passaram a ser emitidas em obediência a uma decisão da Suprema Corte dos EUA.
O juiz distrital David Bunning ordenou a libertação da escrivã após seis dias na prisão, afirmando que ela "não deve interferir de nenhuma maneira, direta ou indiretamente, com o trabalho de seus escrivães substitutos em emitir certidões a todos os casais elegíveis".
Caso ela tente interferir, "isso será considerado uma violação desta ordem e punições apropriadas serão consideradas", disse Bunning.
Kim foi recebida por 1.000 simpatizantes que gritavam em seu apoio. "Quero somente dar a Deus sua glória", disse uma emocionada Kim Davis em breves declarações a seus apoiadores após ser libertada da prisão.
"Ela vai fazer bem seu trabalho e vai servir às pessoas como querem que ela sirva. Ela também vai ser leal a Deus e não vai violar sua consciência", disse o advogado da escrivã, Mathew Staver, com seu braço ao redor de Kim. Ela estava acompanhada ainda do pré-candidato presidencial do Partido Republicano Mike Huckabee.
(Por Steve Bittenbender)