BEIRUTE (Reuters) - O Estado Islâmico libertou 37 cristãos assírios anciões que estavam entre os cerca de 200 sequestrados pelos militantes em fevereiro no nordeste da Síria, disseram dois grupos de defesa dos direitos humanos neste sábado.
Anciões de tribos árabes negociaram a libertação com os jihadistas, disse o Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado na Grã-Bretanha.
A Rede Assíria de Direitos Humanos disse que os cristãos haviam retornado para a cidade de Tel Tamer e que estavam em boa saúde. A entidade publicou uma foto mostrando várias pessoas, incluindo uma mulher que chorava.
Os militantes muçulmanos sunitas radicais libertaram até o momento 88 pessoas do grupo sequestrado originalmente, disseram em um comunicado publicado no Facebook, e as negociações continuam para garantir a liberdade das 124 restantes.
Elas foram capturadas durante batalhas contra a milícia curda síria YPG, quando combatentes do Estado Islâmico avançaram sobre mais de uma dezena de vilarejos habitados pela antiga minoria cristã, perto da cidade de Hasaka, próxima à fronteira com o Iraque.
Militantes do Estado Islâmico mataram, no mês passado, três dos assírios capturados, de acordo com dois grupos de monitoramento.
(Reportagem de Sylvia Westall)