Por David Schwartz
PHOENIX (Reuters) - O grupo militante Estado Islâmico reivindicou nesta terça-feira a responsabilidade pelo ataque a uma exibição de charges do profeta Maomé no Texas, no qual dois dois agressores armados foram mortos pela polícia.
O Estado Islâmico, instalado na Síria e no Iraque, reivindicou a autoria em sua estação oficial de rádio online, dizendo que "dois soldados do califado" realizaram o ataque de domingo em Garland, no Texas. Especialistas advertem que grupos militantes são conhecidos por reivindicar crédito por ataques nos quais não estavam envolvidos.
Fontes do governo norte-americano próximas ao caso disseram que investigadores estavam vasculhando as comunicações eletrônicas enviadas e recebidas pelos dois atiradores mortos, os colegas de quarto Elton Simpson e Nadir Soofi, de Phoenix, em busca de evidências de contatos entre eles e grupos militantes estrangeiros.
Simpson e Soofi foram mortos pela polícia quando abriram fogo com fuzis do lado de fora de uma exibição e competição de charges. Um segurança desarmado foi ferido.
Documentos judiciais mostraram que Simpson esteve sob vigilância federal desde 2006 e foi condenado em 2011 por mentir para agentes do FBI sobre seu desejo de se juntar aos jihadistas na Somália.
"Acredito que talvez ele tenha surtado quando ouviu falar sobre a competição de charges", disse Kristina Sitton, advogada que o defendeu no caso, à CNN.