DUBAI (Reuters) - Os países do Golfo Pérsico ofereceram apoio ao Catar como sede da Copa do Mundo de 2022, à medida que as críticas aumentam sobre a escolha da nação como lar para o evento máximo do futebol mundial.
Autoridades suíças e norte-americanas estão investigando as campanhas de Rússia e Catar para sediar os torneios de 2018 e 2022.
A Fifa informou que os países podem ser retirados das copas caso evidências de suborno nas candidaturas surjam. O Catar nega que tenha havido qualquer tipo de corrupção.
A decisão de sediar o torneio no Catar já era controversa por conta do extremo calor do verão, que fez com que a Fifa mudasse o torneio para o inverno, forçando as ligas nacionais a mudarem suas agendas.
As mortes de trabalhadores imigrantes durante a construção de novos estádios também têm gerado críticas de organizações internacionais de direitos humanos e do trabalho.
A agência de notícias WAM dos Emirados Árabes Unidos e a agência estatal do Catar QNA informaram que os ministros da Informação do Golfo chamaram a vitória do Catar para o direito de sediar o torneio como "um sucesso para todos os Estados do Conselho de Cooperação do Golfo".
O ministro do Exterior do Catar, Khaled al-Attiyah, disse à Reuters na semana passada que as críticas ao seu país são por conta de preconceito e racismo.
(Reportagem de Noah Browning) OLBRSPORT Reuters Brazil Online Report Sports News 20150611T130751+0000