Os Estados Unidos indiciaram seis russos, incluindo cinco oficiais de inteligência, por conduzirem ciberataques direcionados à Ucrânia e seus aliados. O Departamento de Justiça revelou que esses indivíduos faziam parte de uma unidade cibernética dentro da agência de inteligência militar da Rússia, a GRU. Os ataques, que começaram em 2020, faziam parte dos esforços para desestabilizar a Ucrânia, especialmente no período que antecedeu e seguiu a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.
A acusação atualizada, divulgada na quinta-feira, expande uma acusação anterior de junho contra Amin Stigal. Stigal foi acusado de colaborar com a GRU para perpetrar ciberataques em sistemas de computadores na Ucrânia e em outros países, incluindo uma rede de computadores de uma agência não especificada dos EUA localizada em Maryland.
Este anúncio segue uma série de medidas legais tomadas pelos EUA na quarta-feira para combater a alegada interferência russa nas próximas eleições presidenciais de 2024. Essas ações incluíram acusações contra dois funcionários da rede estatal de mídia russa RT e sanções contra a RT e seu editor-chefe.
No mesmo dia das acusações de ciberataques, o Departamento de Justiça também relatou ter obtido indiciamentos contra o colaborador da TV russa Dimitri Simes e sua esposa por violações de sanções e lavagem de dinheiro.
Juntamente com as acusações, as agências de inteligência dos EUA e do Reino Unido emitiram alertas sobre a "Unidade 29155", um grupo de ciberespionagem dentro da GRU. Oficiais descreveram a Unidade 29155 como um segmento secreto da GRU envolvido em missões de subversão, sabotagem e assassinato fora da Rússia.
Este grupo está no centro da acusação e tem visado ativamente infraestruturas nacionais críticas, de acordo com relatórios de inteligência.
Reuters contribuiu para este artigo.
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