WASHINGTON (Reuters) - O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, ameaçou nesta segunda-feira impor "as sanções mais fortes da história" contra o Irã se a liderança do país não mudar o rumo de suas políticas externa e doméstica.
Semanas depois de os Estados Unidos se desligarem de um acordo nuclear internacional com Teerã, Pompeo delineou uma abordagem rigorosa para a República Islâmica que incluiu trabalhar de perto com o Pentágono e com aliados regionais para conter o Irã.
Pompeo revelou 12 exigências para o regime e disse que uma suspensão das sanções econômicas só ocorrerá quando Washington tiver visto mudanças tangíveis nas diretrizes iranianas.
Pompeo disse que os EUA responsabilizarão aqueles que fizerem negócios proibidos no Irã.
Sua ameaça de novas sanções chega no momento em que os membros europeus do acordo nuclear --França, Reino Unido e Alemanha-- trabalham para encontrar uma maneira de manter o pacto em vigor depois da saída norte-americana.
Pompeo disse que Washington estaria aberto a um novo tratado e que quer o apoio dos aliados dos EUA.
No início deste mês o presidente norte-americano, Donald Trump, retirou seu país do pacto de 2015, que classificou como um "acordo horrível e unilateral", dizendo que ele não trata das atividades de mísseis balísticos do Irã nem refreia seu comportamento na região.
(Por Lesley Wroughton)