(Reuters) - Os agentes de segurança dos aeroportos dos Estados Unidos apreenderam impressionantes 67 armas de fogo em bagagens de mão de passageiros no período de apenas uma semana em setembro, de acordo com a Administração de Segurança dos Transportes (TSA, na sigla em inglês).
Das 67 armas de fogo apreendidas durante a semana que se encerrou em 17 de setembro, 56 estavam carregadas e 26 tinham projéteis prontos para serem disparados, bastando apenas puxar o gatilho, afirmou a TSA. Trata-se de um novo recorde semanal. O anterior era de 65 armas apreendidas durante uma semana em maio de 2013.
Na semana mais recente, que se encerrou no último dia 24, a TSA afirmou ter apreendido 64 armas nos aeroportos, das quais 55 estavam carregadas e 22 engatilhadas.
Em julho, o novo chefe da TSA, Peter Neffenger, disse em um painel que sua maior prioridade seria reforçar a segurança nas checagens de aeroporto.
Deputados abriram uma audiência na Câmara dos Representantes depois que um relatório do Departamento de Segurança Interna mostrou que os aparelhos da TSA não detectaram presença de armas de fogo em 67 dos 70 testes realizados em mais de dez aeroportos do país.
Armas em bagagem nos aeroportos costumam ser encontradas em todo o país. A TSA afirmou que seus agentes interpelaram um homem na última quinta-feira no Aeroporto Internacional da Grande Rochester em Nova York portando uma arma em sua bagagem de mão. Um dia antes, no dia 23 de setembro, a TSA detectou uma arma de fogo carregada em uma bagagem de mão de um passageiro no Aeroporto Internacional de Des Moines em Iowa.
Em todo o país, os agentes já encontraram mais de 2 mil armas de fogo em pontos de checagem em aeroportos neste ano.
Armas, incluindo as armas de fogo e munições, não podem ser transportadas em bagagens de mão, só podendo ser transportadas em bagagens verificadas desde que estejam descarregadas e sejam declaradas à companhia aérea. Passageiros que levam armas de fogo à esteira de checagem podem enfrentar acusações criminais e multas de até 11 mil dólares.
(Por Carey Gillam, em Kansas City, Missouri)