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EUA avaliam atacar instalações petrolíferas do Irã; Israel mantém ofensiva no Líbano

Publicado 03.10.2024, 19:29
Atualizado 03.10.2024, 19:30
© Reuters. Ataque israelense nos subúrbios de Beiruten03/10/2024nREUTERS/Amr Abdallah Dalsh
CL
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Por Timour Azhari e Ari Rabinovitch

BEIRUTE/JERUSALÉM (Reuters) - Os Estados Unidos estão discutindo a possibilidade de realizar ataques contra instalações petrolíferas do Irã, em retaliação ao ataque de Teerã com mísseis balísticos contra Israel, afirmou nesta quinta-feira o presidente do país, Joe Biden, enquanto os militares israelenses continuam sua ofensiva contra o grupo Hezbollah no Líbano.

Enquanto Israel analisa suas opções após o Irã ter lançado seu maior ataque da história contra o país, na terça-feira, Biden foi perguntado sobre se apoiaria uma ação de Israel contra as instalações petrolíferas iranianas.

“Estamos discutindo isso”, afirmou ele a repórteres.

Os comentários de Biden levaram a uma elevação dos preços do petróleo em todo o mundo, e as tensões crescentes no Oriente Médio deixaram os investidores preocupados sobre potenciais impactos no suprimento do produto.

“Nada ocorrerá hoje”, afirmou Biden. Na quarta-feira, ele afirmou que não apoiaria um ataque de Israel contra as instalações nucleares iranianas.

O embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU), Danny Danon, disse à emissora CNN nesta quinta-feira que seu país tem “muitas opções” de retaliação e que, “em breve”, mostrará a Teerã o seu poder.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu que o Irã vai pagar pelo ataque com mísseis ocorrido na terça-feira. Washington afirmou que trabalhará com seu aliado para que o Irã sofra “graves consequências”.

O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, afirmou em Doha, nesta quinta-feira, que o país estará preparado para responder.

“Qualquer tipo de ataque militar, ato terrorista ou o cruzamento de nossas linhas vermelhas será recebido com uma resposta decisiva de nossas Forças Armadas”, disse.

Israel afirma que suas operações no Líbano visam permitir que dezenas de milhares de cidadãos retornem para seus lares no norte da nação, após terem sido retirados por conta de bombardeios do Hezbollah, durante o curso da guerra na Faixa de Gaza.

Mais de 1,2 milhão de libaneses deixaram suas casas por conta dos ataques israelenses, e quase 2.000 pessoas morreram desde o início das operações de Israel no país, afirmaram autoridades.

O Hezbollah afirma ter reprimido várias operações de terra por tropas israelenses, incluindo com emboscadas e combates diretos. Segundo o grupo, 17 soldados de Israel foram mortos no sul do Líbano nesta quinta-feira. Israel não comentou sobre o tema.

O setor militar israelense confirmou nesta quinta-feira a morte de um soldado. Na quarta-feira, havia anunciado o pior dia em um ano de embates com o Hezbollah, com oito mortos.

O Exército libanês afirmou que dois soldados morreram em ataques de Israel, em incidentes separados, nesta quinta-feira.

No subúrbio sul de Beirute, conhecido como Dahiye, um local densamente povoado e com influência do Hezbollah, explosões foram ouvidas nesta quinta-feira, com grandes colunas de fumaça subindo após grandes ataques israelenses.

© Reuters. Ataque israelense nos subúrbios de Beirute
03/10/2024
REUTERS/Amr Abdallah Dalsh

Os militares de Israel afirmaram ter atingido 15 alvos do grupo em Beirute nesta quinta-feira, incluindo depósitos de armamentos e locais da inteligência.

Já na madrugada de sexta-feira, pelo horário local, pelo menos um ataque israelense atingiu as proximidades do perímetro do aeroporto internacional de Beirute, de acordo com uma fonte do Ministério dos Transportes e Obras Públicas do Líbano.

(Reportagem de James Mackenzie e Steven Scheer em Jerusalém; Maya Gebeily e Timour Azhari em Beirute; Parisa Hafezi em Istanbul; Phil Stewart, Jeff Mason, Andrea Shalal e Idrees Ali em Washington; Michelle Nichols em Nova York; Adam Makary, Jaidaa Taha e Enas Alashray no Cairo)

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