Por Julie Steenhuysen
(Reuters) - O Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) confirmou, nesta sexta-feira, um segundo caso no país do novo coronavírus da China, identificado em uma mulher de Chicago, e afirmou que pelo menos 63 possíveis casos estão sendo investigados, à medida que o vírus continua a se espalhar pelo mundo.
Das 63 pessoas sob investigação em 22 Estados norte-americanos, até agora 11 tiveram exames negativos, disse o CDC em uma teleconferência com repórteres.
A confirmação da mulher em Chicago infectada pelo vírus que se originou em Wuhan, na China, ocorreu após o anúncio nesta semana de que um homem do Estado de Washington fora diagnosticado com o vírus depois de voltar de Wuhan.
O recém-descoberto vírus matou 26 pessoas e infectou mais de 800. A maioria dos casos e todas as mortes até agora estão na China, onde as autoridades impuseram severas restrições a viagens e reuniões públicas.
O vírus tem criado pânico, mas ainda há muitas incógnitas em torno dele, como o quão perigoso é, além da facilidade com que se espalha entre as pessoas. Ele pode levar à pneumonia, o que foi mortal em alguns casos.
A mulher de Chicago, de 60 anos, tinha viajado para Wuhan em
dezembro e retornou em 13 de janeiro.
Allison Arwady, comissária do Departamento de Saúde Pública de Chicago, disse em uma teleconferência que a mulher está em estado estável e permanece em um hospital não identificado em Chicago, principalmente para fins de controle de infecção.
A mulher não havia utilizado transporte público e não estava
doente quando viajou, disse Arwady.