JERUSALÉM (Reuters) - Os Estados Unidos abriram oficialmente sua embaixada para Israel em Jerusalém nesta segunda-feira, cumprindo uma promessa do presidente Donald Trump, que reconheceu a cidade sagrada como a capital israelense.
"Hoje abrimos a embaixada dos EUA em Jerusalém, Israel", disse o embaixador dos EUA em Israel, David Friedman, durante cerimônia inaugural, com a participação de delegação de Washington e líderes israelenses.
Na fronteira de Gaza, pelo menos 38 palestinos foram mortos por tiroteios israelenses, na mais recente de uma rodada de protestos chamada de "Grande Marcha de Retorno", disseram autoridades de saúde.
O reconhecimento de Trump da contestada Jerusalém como capital de Israel em dezembro indignou os palestinos, que disseram que os EUA não poderiam mais servir como intermediários honestos em qualquer processo de paz com Israel.
Os palestinos buscam Jerusalém Oriental como sua capital de um Estado que querem estabelecer na Cisjordânia ocupada e na Faixa de Gaza.
Israel considera toda a cidade, incluindo o setor oriental que foi capturado na guerra do Oriente Médio de 1967 e anexada, como sua "capital eterna e indivisível", movimento que não ganhou reconhecimento internacional.
(Por Ari Rabinovitch)