Por Jonathan Stempel
NOVA YORK (Reuters) - O governo dos Estados Unidos afirmou nesta sexta-feira que o presidente Donald Trump não deveria ser forçado a se defender de um processo de difamação da autora E. Jean Carroll, que o acusou de ter cometido estupro 25 anos atrás, e que deveria ser substituído como réu.
Em uma ação na segunda Corte Federal de Apelações de Manhattan, o Departamento de Justiça disse que Trump se qualifica como um típico “funcionário do governo”, com direito a imunidade pela lei federal contra as alegações de Carroll, e que também está protegido porque falou com ela como presidente.
A lei “fornece uma ampla concessão de imunidade” a Trump, disse o Departamento de Justiça, ecoando argumentos que o presidente articulou em outro processo.
Carroll, ex-colunista da revista Elle, processou Trump em novembro de 2019 depois de ele negar tê-la estuprado em uma loja de departamentos de Manhattan em meados dos anos 1990. Trump disse que Carroll inventou a história para vender um novo livro e acrescentou: “Ela não é o meu tipo”.
Um advogado de Carroll não comentou imediatamente porque ainda precisa analisar a ação.