Por Daniel Levine
SAN FRANCISCO (Reuters) - Autoridades norte-americanas prenderam a mulher do atirador que matou 49 pessoas em uma boate gay em Orlando no ano passado, um massacre que intensificou os temores de ataques contra norte-americanos inspirados pelo Estado Islâmico, disseram autoridades nesta segunda-feira.
A prisão de Noor Salman se deu sete meses depois de o marido dela, Omar Mateen, realizar o ataque e ser morto pela polícia na boate da Flórida.
"Certamente eu posso confirmar que uma prisão ocorreu, sim, nesse caso”, afirmou a secretária de Justiça dos EUA, Loretta Lynch, à MSNBC depois de relatos divulgados pelo New York Times e outros meios de comunicação.
"Nós dissemos desde o início que nós iríamos olhar todos os aspectos desse caso, todos os aspectos da vida desse atirador para determinar não somente por que ele realizou essas ações, mas quem mais sabia delas. Havia alguém mais envolvido?”, questionou Loretta.
Noor Salman foi presa na sua casa nos arredores de San Francisco, disse o New York Times, citando uma autoridade não identificada das forças de segurança.
Ela enfrenta acusações de obstrução de justiça e de ajuda e cumplicidade com uma tentativa de fornecer apoio material a uma organização terrorista, disse o chefe de Polícia de Orlando, John Mina, em um comunicado.
Representantes do FBI não puderam ser contactados de imediato para dar mais detalhes.