Para aprimorar as capacidades de defesa aérea de Israel, os Estados Unidos anunciaram o envio de um sistema antimísseis avançado para o país, juntamente com tropas americanas para operá-lo. Esta decisão surge após recentes ataques com mísseis contra Israel por parte do Irã.
O presidente Joe Biden reafirmou o compromisso dos EUA com a defesa de Israel, declarando que o sistema está sendo enviado "para defender Israel". O Pentágono, através do porta-voz Pat Ryder, especificou que a bateria Terminal High-Altitude Area Defense (THAAD) tem como objetivo fortalecer a rede de defesa aérea existente em Israel.
Ryder explicou que o envio faz parte dos ajustes estratégicos mais amplos realizados pelo exército americano nos últimos meses. Esses ajustes visam apoiar a defesa de Israel e proteger os americanos contra ameaças do Irã e de milícias alinhadas ao país.
O anúncio segue os avisos do Ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, que alertou no domingo que os EUA estão colocando em risco a vida de suas tropas ao posicioná-las em Israel para gerenciar os sistemas de mísseis. Araqchi enfatizou a posição do Irã de defender seu povo e interesses sem reservas, conforme compartilhado em uma declaração no X.
As ações agressivas do Irã têm se intensificado, como evidenciado pelos ataques com mísseis e drones contra Israel em abril e um ataque substancial com mísseis balísticos em 1º de outubro. Durante o ataque de outubro, mais de 180 mísseis balísticos foram lançados contra Israel em meio a tensões elevadas com o Hezbollah, um grupo apoiado pelo Irã e ativo no Líbano. Embora muitos dos mísseis tenham sido interceptados, alguns conseguiram romper as defesas antimísseis de Israel.
A resposta dos EUA com o THAAD, um sistema projetado para abater mísseis balísticos de curto, médio e intermediário alcance, representa um esforço estratégico para reforçar a postura defensiva de Israel contra tais ameaças. A presença de forças americanas para operar o sistema também ressalta a estreita cooperação militar entre os Estados Unidos e Israel.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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