WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos e seus parceiros do Golfo impuseram sanções adicionais sobre a liderança do movimento libanês Hezbollah nesta quarta-feira, mirando suas duas autoridades mais altas, Sayyed Hassan Nasrallah e Naim Qassem.
O Departamento do Tesouro dos EUA informou que quatro outros indivíduos também foram sancionados, assim como o grupo Isis no Saara Maior, que foi classificado como uma organização terrorista internacional.
Esta foi a terceira rodada de sanções anunciadas por Washington desde que os EUA deixaram o acordo nuclear iraniano na semana passada.
As sanções desta quarta-feira miravam membros do órgão primário de tomada de decisões do Hezbollah, informou o Tesouro em comunicado.
“Ao mirarem o Conselho Shura do Hezbollah, nossas nações rejeitaram coletivamente a falsa distinção entre a chamada ‘Ala Política’ e o esquema de terrorismo global do Hezbollah”, disse o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.
A ação expande sanções norte-americanas contra Nasrallah, que foi sancionado por Washington em 1995 por ameaçar perturbar o processo de paz no Oriente Médio e novamente em 2012 por conta da Síria. Esta é, no entanto, a primeira vez que o Tesouro dos EUA age contra Qassem, que foi listado por seus laços com o Hezbollah.
As medidas foram impostas em conjunto por Washington e seus parceiros no Centro de Financiamento e Combate ao Terrorismo (TFTC), que inclui Arábia Saudita, Barein, Kuweit, Omã, Catar e Emirados Árabes Unidos, informou.
Os Estados do Golfo miraram quatro dos comitês do movimento e ordenaram o congelamento de bens e contas bancárias dos indivíduos.