WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos estão cada vez mais preocupados com a crescente presença e influência na Líbia do grupo Estado Islâmico, que tem sua base na Síria, de acordo com autoridades norte-americanas e um relatório do Departamento de Estado.
As autoridades disseram que líderes "sêniores" do Estado Islâmico haviam viajado ao país, que está assolado por uma guerra civil, para ajudar a recrutar e organizar militantes, particularmente nas cidades de Derna e Sirte.
Desde o fim de janeiro, militantes do Estado Islâmico têm conduzido ataques na Líbia, incluindo a explosão de um carro bomba e subsequente cerco ao hotel de luxo Corinthia, em Trípoli, e um ataque contra o campo de petróleo de Mabruk, ao sul de Sirte, de acordo com um relatório distribuído nesta semana pelo Gabinete de Segurança Diplomática do Departamento de Estado norte-americano.
Os militantes também publicaram imagens na Internet mostrando a decapitação de 21 cristãos coptas egípcios numa praia na Líbia.
O documento do Departamento de Estado disse que o número de combatentes do Estado Islâmico operando na Líbia está entre 1.000 e 3.000.
(Reportagem de Mark Hosenball)