Por Emily Flitter
AMES, Iowa, EUA (Reuters) - Sarah Palin, a política que se tornou estrela de TV, declarou apoio efusivo ao líder nas pesquisas para se tornar o candidato republicano na corrida pela Casa Branca, Donald Trump, afirmando que "o status quo tem que sair".
Sarah, ex-governadora do Alasca que disputou a candidatura republicana como vice na chapa do senador John McCain na eleição de 2008, vencida pelos democratas Barack Obama e Joe Biden, apareceu ao lado de Trump em um comício em Ames, no Iowa, duas semanas antes do caucus (assembleia para debater nome de candidatos) de 1º de fevereiro no Estado, a primeira prévia para a escolha dos candidatos antes da eleição de 8 de novembro no EUA.
No Iowa, Trump está muito próximo nas pesquisas do também conservador republicano Ted Cruz.
O discurso direto meio caipira de Sarah lhe rendeu uma legião de seguidores leais entre alguns conservadores, mas ela permanece uma personalidade polarizadora, mesmo entre os republicanos.
Não está claro se ela pode atrair mais votos para Trump, que com sua própria retórica crua conseguiu se destacar em meio aos vários aspirantes republicanos à Presidência.
"Ele é do setor privado, não um político", disse Sarah em um entusiasmado discurso após se juntar ao magnata e ex-apresentador do programa de TV "The Apprentice" ("O Aprendiz"). "Posso ter um aleluia?", acrescentou a política.
Ela descreveu Trump como um candidato contrário à situação estabelecida na política e que iria "chutar o traseiro do Isis", referindo-se aos militantes do grupo Estado Islâmico.
Apenas horas depois de Sarah anunciar apoio a Trump, a polícia do Alasca disse ter prendido seu filho mais velho, Track Palin, sob a suspeita de assédio a uma mulher e portar uma arma enquanto embriagado.