NOVA YORK/ZURIQUE (Reuters) - Jeffrey Webb, um dos sete dirigentes de futebol detidos na Suíça em uma investigação sobre corrupção na Fifa, concordou em ser extraditado para os Estados Unidos, informou nesta sexta-feira uma fonte com conhecimento do assunto.
A Justiça Federal suíça informou mais cedo que um dos sete dirigentes havia concordado em não recorrer contra a extradição, mas não identificou a autoridade.
A fonte, que falou sob condição de anonimato, confirmou à Reuters que Webb, um ex-vice-presidente da Fifa e presidente da Confederação da América do Norte, Central e do Caribe (Concacaf), é a autoridade em questão.
Um advogado nos EUA que representa Webb, natural das Ilhas Cayman, não quis comentar.
Depois da prisão de Webb em 27 de maio, a Fifa e a Concacaf suspenderam provisoriamente Webb de seus cargos.
A Justiça suíça não detalhou quando o dirigente será enviado aos Estados Unidos sob escolta da polícia norte-americana, mas disse que a transferência deve ocorrer em um prazo de 10 dias.
Entre os sete presos, que foram detidos em uma operação da polícia suíça em um hotel de luxo de Zurique, está o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin.
As prisões provocaram um escândalo envolvendo a Fifa e levaram o presidente da entidade responsável pelo futebol mundial, Joseph Blatter, a renunciar, no começo de junho.
(Reportagem de Nate Raymond e Michael Shields) 2015-07-10T202802Z_1006920001_LYNXNPEB6913E_RTROPTP_1_ESPORTES-FUT-FIFA-WEBB-EXTRADICAO.JPG