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EXCLUSIVO-"Desculpas não bastam", dizem países do Caribe sobre pedido de desculpas britânico pela escravidão

Publicado 19.06.2020, 15:06
© Reuters. Prédio inutilizado em praia onde milhares e escravos eram embarcdos no porto histórico de embarque de escravos em Ouidah, no Bênin

Por Guy Faulconbridge

LONDRES (Reuters) - As instituições financeiras britânicas que se beneficiaram da escravidão, como o Lloyd's of London, devem ir além de pedidos de desculpas por seu papel no comércio atlântico de escravos e pagar seus pecados por meio do financiamento do desenvolvimento do Caribe, disseram os países da região.

Mais de 10 milhões de africanos foram forçados a participar do comércio de escravos no Atlântico pelas nações europeias entre os séculos 15 e 19. Aqueles que sobreviviam à viagem muitas vezes brutal acabavam trabalhando em plantações nas Américas.

Embora a história da disputa da Europa por escravos africanos seja amplamente conhecida há séculos, a morte de George Floyd nos Estados Unidos levou a uma reavaliação global do racismo e do financiamento do comércio de escravos.

O mercado de seguros Lloyd's of London pediu desculpas na quinta-feira por seu papel "vergonhoso" no comércio de escravos do século 18 no Atlântico e prometeu financiar oportunidades para minorias étnicas e negras.

© Reuters. Prédio inutilizado em praia onde milhares e escravos eram embarcdos no porto histórico de embarque de escravos em Ouidah, no Bênin

Mas uma aliança regional de países do Caribe disse que as instituições britânicas devem ir muito além de simplesmente pedir desculpas e devolver parte da riqueza ao Caribe, financiando o desenvolvimento no antigo epicentro do comércio de escravos.

"Não basta pedir desculpas", disse Hilary Beckles, presidente da Comissão de Reparações da Caricom, criada pelos países do Caribe para buscar reparações das antigas potências coloniais, como Reino Unido, França e Portugal.

"Não estamos pedindo nada tão mendigo quanto a entrega de cheques a pessoas nas esquinas", disse Beckles que falou à Reuters da Jamaica. "A questão do dinheiro é secundária, mas, neste caso, o cumprimento moral de seu dever exige, em uma economia de mercado, que você contribua para o desenvolvimento."

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