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EXCLUSIVO-EUA enviaram suspeitos do Estado Islâmico da Síria ao Iraque para julgamento

Publicado 29.05.2019, 11:21
© Reuters. Combatente do Estado Islâmico caminha em vilarejo sírio de Baghouz

Por Raya Jalabi e Alissa de Carbonnel

BAGDÁ/BRUXELAS (Reuters) - Forças dos Estados Unidos transferiram em sigilo ao menos 30 combatentes estrangeiros suspeitos do Estado Islâmico capturados na Síria no ano passado e no final de 2017 para serem julgados no Iraque, de acordo com entrevistas com os suspeitos, fontes iraquianas e documentos judiciais.

Entre os suspeitos, três deles foram condenados à morte por tribunais iraquianos por serem filiados ao grupo, e cinco receberam penas de prisão perpétua. Quatro deles disseram à Reuters que foram torturados na prisão, uma afirmação que a Reuters não conseguiu verificar.

O Serviço de Contraterrorismo do Iraque (CTS) negou que os detidos foram transferidos da Síria para sua custódia em 2017 e 2018 e refutaram as alegações de tortura dos detidos.

Embora o destino de milhares de combatentes do Estado Islâmico capturados na Síria continue incerto, os cerca de 30 jihadistas estrangeiros suspeitos foram transferidos ao Iraque em 2017 e 2018 depois de serem capturados pelas Forças Democráticas da Síria (FDS), que têm apoio dos EUA, segundo autos do Iraque, registros de detenção dos EUA, fontes judiciais e de inteligência e pessoas a par do assunto.

O Comando Central dos militares dos EUA, que supervisiona as forças norte-americanas no Oriente Médio, não quis comentar as descobertas da Reuters, mas reconheceu os desafios representados pelos detidos capturados por milícias curdas, cuja autoridade não é reconhecida internacionalmente.

"A questão dos combatentes terroristas estrangeiros sob custódia das FDS na Síria é um problema extremamente complexo", disse seu porta-voz, capitão Bill Urban.

Os EUA querem que os países assumam a responsabilidade por seus combatentes estrangeiros por meio de "processos, programas de reabilitação ou outras medidas que impeçam suficientemente que os detidos voltem a se envolver com o terrorismo", disse ele.

Oito homens da Bélgica, França, Alemanha, Austrália, Egito e Marrocos condenados por seu envolvimento com o Estado Islâmico foram entrevistados pela Reuters ao comparecerem perante as cortes iraquianas.

© Reuters. Combatente do Estado Islâmico caminha em vilarejo sírio de Baghouz

Eles disseram que, depois de serem capturados na Síria por forças das FDS auxiliadas pelos EUA, foram interrogados pelas FDS e por forças norte-americanas sobre seus papéis no Estado Islâmico. Eles afirmaram que foram mantidos, a maioria em solitárias, em bases militares dos EUA na região do Curdistão iraquiano ou na Jordânia e depois entregues à custódia do Iraque.

O presidente dos EUA, Donald Trump, está pressionando nações europeias para que recebam de volta seus cidadãos que estão entre os mais de 2 mil supostos combatentes estrangeiros capturados durante as batalhas finais para destruir o autodeclarado califado do grupo na Síria no início deste ano.

(Reportagem adicional de Phillip Stewart e Lesley Wroughton, em Washington; Ahmed Rasheed, em Bagdá; Sabine Siebold, em Berlim; e Francois Murphy, em Viena)

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