(Reuters) - Os familiares dos passageiros de um avião da Germanwings que morreram no ano passado quando um copiloto atirou a aeronave na encosta dos Alpes franceses processaram uma unidade de treinamento da Deutsche Lufthansa, grupo ao qual a companhia aérea pertence, em um tribunal federal dos Estados Unidos por 'morte injusta', termo que na lei norte-americana implica negligência ou má conduta, informou seu escritório de advocacia nesta quarta-feira.
A empresa especializada em acidentes aéreos Kreindler & Kreindler LLP disse ter apresentado uma ação civil em nome de 80 familiares contra o Centro de Treinamento de Linha Aérea Arizona (Acta), onde o copiloto foi treinado.
As famílias acusam o Acta de negligência por não ter descoberto o histórico médico de Andreas Lubitz antes de aceitá-lo no programa de treinamento.
Duas semanas antes da queda do dia 24 de março de 2015, na qual 150 pessoas morreram, um médico disse a Lubitz que ele deveria ser tratado em um hospital psiquiátrico.
(Por Jeffrey Dastin em Nova York)