Por Nidal al-Mughrabi e Ari Rabinovitch
GAZA/JERUSALÉM (Reuters) - Militantes palestinos dispararam foguetes contra Jerusalém nesta sexta-feira pela primeira vez desde que os combates na fronteira Israel-Gaza se intensificaram nesta semana, enquanto Israel manteve os ataques aéreos em Gaza em meio aos esforços egípcios para alcançar um cessar-fogo.
Sirenes de foguetes soaram na cidade de Beit Shemesh e em outros lugares nas colinas perto de Jerusalém, encerrando uma calmaria de 12 horas nos combates. Breves explosões puderam ser ouvidas em Jerusalém, possivelmente de defesas antimísseis israelenses interceptando os foguetes.
Os militares israelenses não confirmaram imediatamente nenhuma interceptação perto de Jerusalém. A mídia local informou que as defesas aéreas de Israel derrubaram dois foguetes de longo alcance.
Cidades israelenses perto da fronteira de Gaza também foram alvo de novos disparos de foguetes.
Pouco depois, Israel renovou os ataques aéreos contra o grupo militante Jihad Islâmica na Faixa de Gaza.
Não houve relatos sobre feridos na violência desta sexta-feira, o mais recente revés nas tentativas egípcias de arquitetar uma trégua.
As forças israelenses lançaram uma campanha de ataque aéreo contra a liderança da Jihad Islâmica nas primeiras horas da terça-feira, acusando-os de planejar ataques contra Israel. A Jihad Islâmica, o segundo maior grupo armado em Gaza depois do Hamas, que está no poder, já disparou quase 1.000 foguetes desde então, alguns em regiões mais internas de Israel.
Pelo menos 31 palestinos na densamente povoada Faixa de Gaza, incluindo mulheres e crianças, foram mortos nos últimos três dias, enquanto uma pessoa em Israel foi morta quando um apartamento foi atingido por um foguete em um subúrbio de Tel Aviv.
(Reportagem de Nidal al-Mughrabi, James Mackenzie e Ari Rabinovitch)