WASHINGTON (Reuters) - A força militar da Rússia na Síria aumentou para cerca de 4.000 homens, mas isso e mais de um mês de ataques aéreos russos não resultaram em ganhos territoriais significativos das forças pró-governo, disseram autoridades da área de segurança dos Estados Unidos e especialistas independentes.
Moscou, que mantém uma presença militar na Síria há décadas como um aliado da família governante Assad, tinha um número estimado de 2.000 homens no país quando iniciou os ataques aéreos em 30 de setembro. A força russa desde então praticamente dobrou, e o número de bases que ela está usando aumentou, segundo autoridades dos EUA.
Os russos sofreram perdas em combate, incluindo mortes, afirmaram três autoridades norte-americanas de segurança, acrescentado que não sabiam os números exatos.
O Ministério do Exterior russo não quis comentar sobre o tamanho da força russa na Síria ou sobre baixas sofridas. Ele dirigiu o pedido de informação para o Ministério da Defesa, que não respondeu às perguntas por escrito enviadas pela Reuters.
(Por Jonathan Landay, Phil Stewart e Mark Hosenball)