Por Emmanuel Jarry
PARIS (Reuters) - A França criou uma nova força-tarefa antiterrorismo nesta quarta-feira, unindo todos os serviços de inteligência, para coordenar a resposta a ataques de militantes, um dia depois de um estudante argelino agredir um policial do lado de fora da catedral de Notre Dame.
O novo presidente francês, Emmanuel Macron, retratado por adversários como fraco em questões de segurança durante sua campanha presidencial, ordenou que a força-tarefa fosse criada no mês passado para coordenar as múltiplas agências de segurança da França a partir do Palácio do Eliseu.
A atuação dos serviços de inteligência franceses foi posta em dúvida desde os ataques de novembro de 2015 em Paris, quando militantes armados e homens-bomba atacaram locais de entretenimento espalhados pela capital francesa, deixando 130 mortos.
No total, mais de 230 pessoas morreram em uma onda de ataques na França reivindicados ou inspirados pelo Estado Islâmico durante os últimos dois anos e meio.
No ataque de terça-feira, um estudante argelino de 40 anos, armado com um martelo e facas de cozinha, gritou "isso é pela Síria" quando agrediu um policial, antes de ser atingido por tiros da polícia.
(Reportagem adicional de Marine Pennetier e John Irish)