PEQUIM (Reuters) - Um funcionário do consulado britânico em Hong Kong foi detido na China por envolvimento com prostituição, noticiou o jornal estatal chinês Global Times nesta quinta-feira, e o Reino Unido disse que continua a buscar informações com urgência.
O Ministério das Relações Exteriores chinês confirmou na quarta-feira que o funcionário, Simon Cheng, foi detido na cidade fronteiriça de Shenzhen, que faz divisa com Hong Kong.
Em uma reportagem publicada em seu site de língua inglesa, a publicação do jornal oficial Diário do Povo do governista Partido Comunista citou a polícia de Shenzhen, segundo a qual Cheng foi detido por 15 dias por "solicitar prostituição".
A polícia de Luohu, um distrito de Shenzhen, disse que Cheng violou o artigo 66 da lei de penalidades administrativas em prol da segurança pública, acrescentou.
A lei determina que as pessoas que se envolvem na prostituição, ou que visitam prostitutas, sejam detidas por um período de 10 a 15 dias e que também podem receber uma multa equivalente a 705,15 dólares.
A polícia de Shenzhen orientou a Reuters a recorrer à reportagem do Global Times, dizendo que ela contém todos os detalhes relevantes, e não quis fazer outros comentários.
Em um comunicado, a Secretaria de Relações Exteriores britânica disse que continua a "buscar maiores informações sobre o caso de Simon com urgência".