Por Mike Collett
LONDRES (Reuters) - O ex-jogador da seleção francesa David Ginola lançou nesta sexta-feira uma candidatura inesperada, e quase certamente fadada ao fracasso, à presidência da Fifa, assumindo o papel de "defensor dos torcedores" sob o slogan "reiniciando o futebol".
Ginola, de 48 anos, tem até 29 de janeiro para provar o apoio de cinco associações nacionais de futebol, para que sua candidatura possa ser oficialmente aceita pela Fifa, e busca pelo apoio dos torcedores ao redor do mundo para ajudá-lo a disputar o pleito e posteriormente montar uma campanha bem-sucedida.
"Estou colocando meu nome na mesa como candidato à presidência da Fifa e estou buscando o apoio de torcedores em todo o mundo, e de suas associações de futebol, para que isso aconteça", disse o ex-jogador dos clubes ingleses Newcastle United, Tottenham Hostspur e Everton a jornalistas no lançamento do "Time Ginola".
"Acredito que tenho as credenciais e a capacidade para ser um forte candidato, um candidato dos torcedores e amantes do esporte dos quatro cantos do mundo. As pessoas que seguem o futebol devem ter uma voz e uma causa. Minhas voz é a deles. Minha causa é a deles", afirmou Ginola.
A postura de Ginola pode repercutir entre muitos, em face da contínua e disseminada desilusão com a Fifa, mas tem o aspecto de ser mais uma voz ao vento do que uma candidatura firme para enfrentar o atual presidente, Joseph Blatter, que tenta um quinto mandato consecutivo, assim como o francês Jérôme Champagne e o príncipe jordaniano Ali bin Al-Hussein.