MONTREAL/WASHINGTON (Reuters) - Líderes da aviação global concordaram nesta segunda-feira sobre os primeiros padrões mundiais de emissões de dióxido de carbono para os programas de fabricação a partir de 2020 de novas aeronaves e também para as existentes, de acordo com duas fontes familiarizadas com o assunto.
As novas normas, destinadas tanto a pequenos quanto a grandes fabricantes de aviões, foram acordadas pela agência de aviação da Organização das Nações Unidas (ONU), em Montreal, em meio a um racha entre a Europa e os Estados Unidos sobre o padrão de eficiência.
Os padrões devem ser aprovados pelo conselho de administração da Organização Internacional de Aviação Civil.
As novas normas estabelecem uma meta de redução de emissões de 33 por cento das novas aeronaves grandes em produção, com início em 2023 e com um prazo de cinco anos, segundo as fontes.
Os negociadores concordam com uma segunda meta de redução de 36 por cento nas emissões de novos modelos de aviões de grande porte a partir de 2020.
As novas normas não se aplicam a aeronaves existentes em operação.
(Reportagem de Allison Lampert em Montreal, Valerie Volcovici em Washington e Tim Hepher em Paris)