CARACAS (Reuters) - O líder da oposição venezuelana Juan Guaidó, reconhecido por dezenas de países da América e da Europa como presidente interino venezuelano, convocou nesta quinta-feira uma onda de manifestações "definitivas" para pressionar o presidente Nicolás Maduro a deixar o poder.
Tanto a oposição como o governo de Maduro, ambos sob intensa pressão internacional, tem manifestações e protestos marcados para sábado em Caracas e outros locais em meio a uma briga pelo poder no país-membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Guiadó, que invocou a Constituição em janeiro para se autoproclamar presidente interino, disse que as manifestações de sábado convocadas para 11h (horário local) são o pontapé inicial para "retomar definitivamente... a liberdade e a democracia".
"Em 6 de abril terá início a Operação Liberdade. Início de uma fase definitiva para acabar com a usurpação, onde todos somos atores da mudança no momento", disse Guaidó a jornalistas no Parlamento que preside, dominado pela oposição.
O líder também denunciou o assédio a vários deputados opositores por parte do governo e da Justiça, com ameaça de emitir mandados de prisão.
Nem o Ministério da Comunicação nem o Ministério Público responderam de imediato a pedidos de comentários.
(Por Vivian Sequera)