Por Sarah White
PARIS (Reuters) - A Gucci não usará mais peles em suas peças a partir do ano que vem, juntando-se a um grupo crescente de grifes que estão em busca de alternativas devido à pressão de ativistas de direitos dos animais e às mudanças de gosto dos consumidores.
A maison italiana, que é parte do conglomerado de luxo Kering (PA:PRTP), sediado em Paris, levou casacos de pele exuberantes às passarelas no passado, e dois anos atrás seu diretor de criação, Alessandro Michele, apresentou mocassins e sapatilhas de bico fino com pele de canguru.
Mas a marca disse que agora se unirá a uma aliança de empresas que não usam peles, acrescentando que venderá os acessórios e peças de roupa feitas com pele de animal ainda em seu estoque em um leilão de caridade.
A Gucci vendeu alguns de seus casacos de pele de marca por mais de 40 mil dólares.
Marco Bizzarri, diretor-executivo da Gucci, disse que a grife abdicará das peles já em sua coleção primavera-verão de 2018, e que sua nova abordagem foi combinada com Michele.
A Gucci renasceu sob o comando de Michele, cujas peças extravagantes e coloridas aumentaram as vendas da marca nos últimos dois anos. OLBRENT Reuters Brazil Online Report Entertainment News 20171012T175041+0000