JERUSALÉM (Reuters) - Israel classificou neste sábado como "propaganda" a afirmação do Hamas de que o grupo militante queria libertar mais dois reféns por razões humanitárias, mas que Israel havia se recusado a recebê-los.
Abu Ubaida, porta-voz do braço armado do Hamas, disse que informou o Catar da intenção do grupo de libertar as duas pessoas adicionais na sexta-feira, no mesmo dia em que libertou os norte-americanos Judith Tai Ranaan e a sua filha Natalie.
Num comunicado posterior, Abu Ubaida disse que o Hamas estava pronto para libertar as duas pessoas no domingo "usando os mesmos procedimentos" envolvidos na libertação de Judith e Natalie.
O grupo palestino capturou cerca de 210 pessoas durante o ataque mortal no sul de Israel em 7 de outubro. O Catar, que ajudou a mediar a libertação de sexta-feira, não fez comentários imediatos.
Num breve comunicado, o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse: “Não nos referiremos à falsa propaganda do Hamas”.
O comunicado acrescenta: “Continuaremos a agir de todas as maneiras para devolver todas as pessoas sequestradas e desaparecidas para casa”.
(Reportagem de Emily Rose e Hatem Maher em Dubai e Andrew Mills em Doha)