Por Abdul Qadir Sediqi e Orooj Hakimi e Hamid Shalizi
CABUL (Reuters) - Homens armados invadiram a Universidade de Cabul nesta segunda-feira e mataram pelo menos 22 pessoas, incluindo estudantes em suas salas de aula, com militantes do Estado Islâmico assumindo a responsabilidade pelo que o presidente Ashraf Ghani chamou de "ato desprezível de terror".
Em uma mensagem de vídeo, Ghani, que já lecionou na universidade, anunciou um dia nacional de luto para homenagear as vítimas e ofereceu suas condolências à nação e às famílias das vítimas.
"Meu coração ainda bate por esta instituição acadêmica", disse ele. "O ataque de hoje nos deixou abatidos."
Homens armados invadiram a Universidade de Cabul pela manhã, matando estudantes em suas salas de aula e atirando em outros enquanto eles fugiam, disseram autoridades e testemunhas, no segundo ataque a uma instituição educacional na capital em apenas uma semana.
Os três agressores mataram pelo menos 22 pessoas, incluindo estudantes, e feriram outras 22 antes que as forças de segurança afegãs matassem os atiradores, disse o Ministério da Saúde.
O ataque foi reivindicado pelo Estado Islâmico, disse a agência de notícias Amaq, do grupo jihadista. A Amaq afirmou que os homens armados tinham como alvo uma reunião realizada para marcar a conclusão de um curso de treinamento na universidade.