NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - O Conselho de Segurança da ONU prorrogou nesta segunda-feira por 18 dias o mandato de um inquérito internacional que busca responsáveis pelos ataques com armas químicas na Síria, e países ocidentais no Conselho de 15 membros tentam negociar uma renovação por mais tempo.
O inquérito de um ano feito pela Organização das Nações Unidas e a Organização para a Proibição de Armas Químicas mostrou que as forças do governo sírio foram responsáveis por três ataques com gás cloro e que militantes do Estado Islâmico usaram gás mostarda.
O mandato do inquérito expiraria nesta segunda-feira, mas o Conselho decidiu por unanimidade prorrogá-lo até 18 de novembro.
França, Grã-Bretanha e Estados Unidos esperam convencer a Rússia a concordar com uma extensão de 12 meses antes de iniciar conversações sobre um projeto de resolução para punir os culpados por esses ataques.
"É absolutamente crítico que o (inquérito) tenha mais um ano de mandato para continuar a sua investigação. Consideramos que isso é muito importante", disse o embaixador francês da ONU, François Delattre, a repórteres nesta segunda-feira.
(Reportagem de Michelle Nichols)