(Reuters) - Inspetores de restaurantes encontraram 13 violações no resort exclusivo na Flórida de Mar-a-Lago, de propriedade do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, segundo reportagem do jornal Miami Herald.
Carne sub-resfriada, peixe cru potencialmente perigoso em condição de possível risco e duas geladeiras quebradas foram alguns dos problemas encontrados no clube privado que cobra taxa de entrada de 200 mil dólares e que ficou conhecido como Casa Branca do Sul, disse o jornal na noite de quarta-feira.
Nem o Mar-a-Lago nem o Departamento de Negócios e Regulamentação Profissional da Flórida, que inspecionou o clube pela última vez em 26 de janeiro, responderam de imediato a pedidos de comentários da Reuters nesta quinta-feira.
Trump comprou Mar-a-Lago em 1985. Neste fim de semana ele fará sua sétima viagem à propriedade em Palm Beach como presidente dos Estados Unidos.
As irregularidades encontradas no local poucos dias antes de uma visita de Estado do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, incluem também a não utilização de produtos adequados para matar parasitas em peixes servidos cru ou mal passados, segundo o Herald, citando o relatório de inspeção. Os inspetores ordenaram que o peixe fosse cozido imediatamente ou jogado fora.
Dentro das geladeiras quebradas os inspetores encontraram carnes cruas resfriadas fora do padrão adequado de segurança, acrescentou o jornal.
Essa não foi a primeira vez que um restaurante de Trump obteve publicidade negativa desde a eleição presidencial em novembro de 2016.
O restaurante no lobby da Trump Tower em Nova York foi avaliado pela revista Vanity Fair em dezembro de 2016 sob a manchete "Trump Grill pode ser o pior restaurante da América".
(Reportagem de Barbara Goldberg em Nova York)