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Investigadores da ONU pedem que países detenham crimes de guerra da Síria

Publicado 11.05.2016, 11:45
Atualizado 11.05.2016, 11:50
© Reuters.  Investigadores da ONU pedem que países detenham crimes de guerra da Síria

GENEBRA (Reuters) - Os Estados que apóiam o processo de paz da Síria precisam impedir que as partes em conflito ataquem alvos ilegais, como hospitais e outras instalações civis, disseram investigadores de crimes de guerra da Organização das Nações Unidas (ONU) em um comunicado nesta quarta-feira.

Ataques aéreos, bombardeios e disparos de foguete foram usados com frequência em ataques recentes a áreas civis, disse a Comissão de Inquérito da ONU sobre a Síria em sua comunicação.

"O desrespeito às leis de guerra precisa ter consequências para os perpetradores", afirmou seu presidente, o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro.

"Até que a cultura de impunidade seja extirpada, os civis continuarão sendo alvejados, vitimados e brutalmente assassinados."

A legislação internacional determina que todos os lados do conflito distingam entre alvos legais e ilegais, mas essa distinção vem sendo ignorada, e alguns ataques recentes foram crimes de guerra, afirma o documento.

O comunicado citou um ataque ao hospital Al-Quds, em Aleppo, no dia 27 de abril e outros que visaram instalações médicas próximas, e ataques aéreos contra mercados, padarias e uma estação de tratamento de água, assim como um ataque a um campo de refugiados de Idlib em 5 de maio.

Todas essas ações aconteceram depois que um cessar-fogo de dois meses mediado por Estados Unidos e Rússia fracassou e forças do governo sírio dizerem que iriam lançar uma ofensiva para retomar áreas de Aleppo em mãos dos rebeldes.

O documento não culpa ninguém explicitamente por ataques contra civis, mas só Damasco e seus aliados russos estão usando aeronaves no conflito.

Na semana passada, o comissário de Direitos Humanos da ONU, Zeid Ra'ad al-Hussein, disse que relatos iniciais levam a crer que o governo da Síria é o responsável pelo ataque ao campo de refugiados no governorado de Idlib, que matou cerca de 30 pessoas. Os militares sírios afirmaram não terem alvejado o local.

(Por Tom Miles)

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