BRASÍLIA (Reuters) - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou um total de 796 ocorrências com não candidatos no segundo turno das eleições até 16h25 deste domingo, segundo balanço mais recente, com 281 pessoas presas, das quais 152 por realizar propaganda boca de urna.
O balanço informa que nenhum candidato foi detido.
A prática de crime eleitoral inclui, por exemplo, propaganda boca de urna, fornecimento ilegal de alimentos e de transporte a eleitores.
O balanço do TSE também mostrou que 2.823 urnas foram trocadas em todo o país, o equivalente a 0,65 por cento do total.
O Rio de Janeiro era o Estado com o maior número de urnas substituídas, com 387 casos, seguido por São Paulo, com 335 substituições.
No primeiro turno, o presidente do TSE, ministro José Antonio Dias Toffoli, avaliou que a votação foi a "mais tranquila desde a redemocratização" em 1989, embora tenha sido marcada por atrasos decorrentes do maior uso do sistema de identificação biométrica.
Ao contrário da votação anterior, o presidente do TSE afirmou neste domingo que não há registros até o momento de atrasos ou dificuldades em decorrência da biometria.
"A avaliação é positiva... Se superaram as dificuldades da identificação biométrica, tudo está ocorrendo de forma tranquila, sem demora", disse Toffoli a jornalistas.
Medidas como reforço no treinamento dos mesários e uma força-tarefa enviada a Niterói, no Rio de Janeiro, ajudaram a evitar os problemas com o sistema biométrico ocorridos no primeiro turno, acrescentou Toffoli, reafirmando que são as eleições "mais tranquilas dos últimos tempos".
Toffoli disse ainda que o acompanhamento pelos telões nos tribunais regionais para a votação para governador começa às 17h, respeitando os horários de cada região. A divulgação dos resultados para presidente começa às 20h pelo horário de Brasília.
Além da disputa pela Presidência entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), 13 Estados e o Distrito Federal escolhem seus governadores neste domingo.
(Reportagem de Nestor Rabello e Leonardo Goy)