Por Parisa Hafezi
DUBAI (Reuters) - A campanha eleitoral parlamentar de uma semana do Irã começou nesta quinta-feira, noticiou a televisão estatal, uma votação vista como um teste da popularidade do establishment clerical no momento em que as relações com Washington estão em sua pior fase desde a Revolução Islâmica de 1979.
O Conselho Guardião, que precisa aprovar os candidatos, rejeitou cerca de 6.850 postulantes moderados ou conservadores em favor de radicais entre os 14 mil que se inscreveram para concorrer na eleição de 21 de fevereiro.
Cerca de um terço dos parlamentares também foi proibido de se candidatar novamente.
"Os 7.150 candidatos que estão concorrendo nas eleições iniciaram suas campanhas nesta quinta-feira", disse a TV estatal.
O presidente pragmático Hassan Rouhani criticou as desqualificações, mas assim como o líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, pediu um grande comparecimento agora que o país enfrenta questionamentos sobre seu disputado programa nuclear.
Khamenei, a autoridade final do sistema complexo de comando clerical e democracia limitada do Irã, apoiou o Conselho Guardião, dizendo que o próximo Parlamento não é lugar para aqueles que temem denunciar inimigos estrangeiros.