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Israel declara secretário-geral da ONU “persona non grata”

Publicado 02.10.2024, 10:11
Atualizado 02.10.2024, 10:40
© Shutterstock Israel declara secretário-geral da ONU “persona non grata”

O ministro israelense dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, declarou nesta 4ª feira (2.out.2024) o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, “persona non grata” em Israel, ou seja, que não é bem-vinda no país.

“Um secretário-geral que dá apoio a terroristas, estupradores e assassinos do Hamas, Hezbollah, Houthis, e agora o Irã –a nave-mãe do terror global– será lembrado como uma mancha na história das Nações Unidas”, declarou o ministro em publicação feita no X.

Leia abaixo a tradução do tweet de Israel Katz:

“Hoje, eu declarei o secretário-geral da ONU, António Guterres, como persona non grata em Israel e proibido de entrar no país.

“Qualquer um que inequivocadamente não condena o ataque hediondo do Irã, como quase todo país no mundo fez, não merece colocar os pés em solo israelense.

“Esse é um secretário-geral que ainda não denunciou o massacre e as atrocidades sexuais cometidas pelos assassinos do Hamas em 7 de outubro, nem liderou esforços para declarar eles como uma organização terrorista.

“Um secretário-geral que dá apoio a terroristas, estupradores e assassinos do Hamas, Hezbollah, os Houthis, e agora o Irã –a nave-mãe do terror global– será lembrado como uma mancha na história das Nações Unidas.

“Israel vai continuar defendendo os seus cidadãos e a sua dignidade nacional, com ou sem António Guterres”.

ISRAEL EM GUERRA

Em 7 de outubro de 2023, o grupo extremista Hamas realizou um ataque surpresa a Israel em 7 de outubro. O governo israelense declarou guerra e passou a realizar operações de retaliação. Desde o ataque, Gaza tem sido privada de comida, água, energia e combustível pelo cerco de Israel ao território, controlado pelo Hamas.

Embora seja o maior conflito armado na região nos últimos anos, a disputa territorial entre palestinos e judeus se arrasta por décadas. Os atritos começaram depois que a ONU fez a partilha da Palestina em territórios árabes (Gaza e Cisjordânia) e judeus (Israel), na intenção de criar um Estado judeu. No entanto, os árabes recusaram a divisão, alegando terem ficado com as terras com menos recursos.

No último mês, o conflito se estendeu para o Líbano. Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, Israel e o grupo libanês Hezbollah travam um conflito, que se intensificou depois de 2 ataques a dispositivos de comunicação utilizados pelo grupo extremista. O Líbano acusa o país judeu, que nega autoria. As explosões de pagers e walkie-talkies na semana passada deixaram ao menos 32 mortos e mais de 3.000 feridos.

Desde semana passada, os bombardeios israelenses estão sendo realizados diariamente. São os ataques aéreos mais intensos em quase 1 ano de conflito na região, com mais de 1.000 mortos e 6.000 feridos.

Na 3ª feira (1º.out), o Irã também lançou um ataque com mísseis contra Israel. O país afirmou que a sua ação está concluída, caso não haja retaliação por parte de Israel.

Leia mais em Poder360

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