Por Emily Rose
JERUSALÉM (Reuters) - Israel afirmou nesta segunda-feira que atendeu a maior parte das demandas feitas pelos EUA para a melhoria das condições humanitárias em Gaza, mas que ainda trabalha em alguns dos itens, conforme o prazo para melhorar a situação ou enfrentar potencial restrição da ajuda norte-americana se aproxima do fim.
Há uma série de itens que permanecem em discussão por envolver questões de segurança, disse um funcionário israelense a repórteres. Mas ele afirmou que a maioria das questões havia sido resolvida.
Entre as demandas dos EUA que Israel parece ter se recusado a atender está a permissão de entrada de 50 a 100 caminhões comerciais por dia em Gaza.
O funcionário disse que a atividade comercial havia sido interrompida porque o Hamas estava controlando os comerciantes. As restrições à entrada de contêineres fechados também não seriam levantadas devido a riscos de segurança, disse ele.
Os EUA disseram em uma carta de 13 de outubro, que Israel deve tomar medidas para melhorar a situação da ajuda a Gaza em 30 dias, com terça-feira como prazo final.
Na semana passada, o Departamento de Estado dos EUA disse que Israel havia tomado algumas medidas, mas que até o momento não tinha conseguido reverter significativamente a situação humanitária.
Na semana passada, um comitê de especialistas globais em segurança alimentar alertou para uma forte probabilidade de que a fome seja iminente em certas áreas do norte de Gaza, uma alegação que Israel rejeitou categoricamente.