Por Dan Williams
JERUSALÉM (Reuters) - Israel disse neste domingo que um cidadão árabe uso um parapente para voar ilegalmente para a vizinha Síria, onde planeja se juntar aos insurgentes na guerra de quatro anos contra o presidente Bashar al-Assad.
O voo do homem pela fronteira fortificada das Colinas de Golã, no sábado, foi um abalo para Israel, que tem visto dezenas de integrantes de sua minoria muçulmana árabe ou palestinos de Jerusalém Oriental chegarem à guerra civil síria através de destinos legais, como a Turquia.
Os militares israelenses, cujos aviões lançaram sinalizadores em torno de Golã durante a noite antes de cancelarem as buscas neste domingo, emitiram declarações breves que descrevem o homem no parapente como um árabe da cidade predominantemente muçulmana de Jaljulia. Ele não foi nomeado. A imprensa israelense disse que ele tinha 23 anos.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que a cidadania do homem seria revogado como parte de uma política mais ampla contra militantes.
Um rebelde sírio cujo grupo opera na área disse que o parapente tinha descido ou na província de Quneitra ou em Deraa ocidental. Grupos rebeldes locais incluem a aliança Frente Sul, afiliada ao Exército Sírio Livre; a Frente Nusra, ligado à Al Qaeda; e um grupo chamado Brigada dos Mártires de Yarmouk, que outros rebeldes acreditam ser uma afiliada do Estado Islâmico.