JERUSALÉM (Reuters) - Israel declarou nesta segunda-feira que impediu um barco que liderava uma flotilha de embarcações repletas de ativistas estrangeiros de chegar à Faixa de Gaza e que o obrigou a navegar até um porto israelense.
Uma declaração dos militares israelenses disse não ter ocorrido nenhuma violência no incidente, no qual soldados abordaram o barco em águas internacionais antes de fazerem uma busca e tomarem a embarcação.
Os ativistas afirmaram que havia algumas dezenas de jornalistas e políticos a bordo do barco, entre eles o ex-presidente da Tunísia Moncef Marzouki e um legislador do Parlamento Europeu, e que o barco rumava para Gaza, território palestino bloqueado por Israel.
A flotilha foi a mais recente de uma série de viagens de protesto por todo o Mar Mediterrâneo contra o bloqueio de Israel, que já dura nove anos, a Gaza, dominada pelos islâmicos do Hamas.
Um destes incidentes deixou vítimas fatais em 2010, quando ativistas turcos foram mortos a bordo de um navio ocupado à força por Israel no Mediterrâneo.
O comunicado israelense emitido no início desta segunda-feira afirmou que "depois de esgotar os canais diplomáticos, o governo israelense ordenou que a marinha israelense redirecionasse a embarcação de forma a evitar o rompimento do bloqueio naval" de Gaza.
(Por Allyn Fisher-Ilan)