GAZA/JERUSALÉM (Reuters) - O ministro da Defesa de Israel rejeitou neste domingo pedidos de uma investigação sobre as mortes de 15 palestinos por militares durante um ato palestino que ficou violento na sexta-feira na fronteira entre Gaza e Israel.
O Hamas, o grupo palestino dominante em Gaza, disse que cinco dos mortos eram membros do seu braço armado. Israel disse que oito dos os 15 pertenciam ao Hamas, considerado um grupo terrorista por Israel e o Ocidente, e outros dois vieram de outras facções militantes.
Uma calmaria tensa era sentida no domingo na área de fronteira, onde centenas de palestinos, uma fração das dezenas de milhares que inicialmente participaram do ato, permaneciam em acampamentos ao longo da fronteira cercada de 65 km.
Avigdor Lieberman, o ministro da Defesa de Israel, rejeitou críticas às ações de Israel, dizendo que soldados ao longo da Faixa de Gaza fronteira "merecem uma medalha" e fizeram o que era necessário para proteger a fronteira.
"Quanto a uma comissão de inquérito - não haverá uma", disse à Rádio do Exército de Israel.
(Por Nidal al-Mughrabi e Jeffrey Heller, com reportagem adicional de Michelle Nichols)