Por Philip Pullella
ROMA (Reuters) - Os líderes da Itália prometeram neste sábado total apoio militar e financeiro à Ucrânia e reiteraram o apoio à sua candidatura à adesão à UE, enquanto o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, visitava Roma pela primeira vez desde o início da guerra.
Zelenskiy se encontrou com o presidente italiano, Sergio Mattarella, e depois com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, antes de seguir para o Vaticano para conversar com o papa Francisco, que disse no final de abril que a Santa Sé está envolvida em uma missão de paz para acabar com a guerra entre a Ucrânia e a Rússia.
Tanto Mattarella quanto Meloni reiteraram o total apoio da Itália à Ucrânia em termos de ajuda militar, financeira, humanitária e de reconstrução a curto e longo prazo.
Em uma coletiva de imprensa após sua reunião com Zelenskiy, Meloni condenou a "agressão brutal e injusta" da Rússia, prometeu o apoio da Itália à Ucrânia "pelo tempo que for necessário" e instou a Rússia a se retirar imediatamente.
"Não se pode alcançar a paz por meio da rendição", disse ela, repetindo um comentário anterior de Mattarella. "Seria um precedente muito grave para todas as nações do mundo".
Ela enfatizou o apoio da Itália à adesão da Ucrânia à União Europeia e à "intensificação" de uma parceria com a Otan.
Enquanto seguia para o palácio presidencial, a comitiva de Zelenskiy passou por pequenos grupos de pessoas segurando bandeiras ucranianas. Uma pessoa erguia um cartaz condenando a Rússia.
Zelenskiy voou para Roma em um avião do governo italiano que foi escoltado por jatos de combate sobre o espaço aéreo italiano. Ele deve ser recebido em Berlim no domingo.
(Reportagem de Philip Pullella; reportagem adicional de Olena Harmash, Max Hunder, Gavin Jones e Giselda Vagnoni)