Por Elaine Lies
TÓQUIO (Reuters) - O Japão aprovou as diretrizes para seu novo Estádio Olímpico nesta sexta-feira, prometendo construir uma arena ideal para os atletas tão barato quanto possível e finalizá-la até março de 2020, um ano depois do planejado, mas sem incluir quaisquer estimativas de custos ou limites.
O país asiático descartou seu plano original para o novo Estádio Nacional no mês passado diante da revolta generalizada surgida quando o custo chegou a 2,1 bilhões de dólares, quase o dobro da estimativa original – uma medida incomum para uma cidade-sede olímpica já tão adiantada nos preparativos.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) aprovou a decisão para a arena, a principal instalação da Olimpíada de 2020, mas também declarou que parte dos cuidados com o novo estádio será fazer com que tudo corra como previsto.
As diretrizes chanceladas pelo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e outras autoridades no final desta sexta-feira pelo horário local enfatizaram manter os gastos tão baixos quanto possível, mas não incluíram tetos de despesas ou estimativas. Segundo os planos, a administração do estádio será entregue a uma empresa particular após o final dos Jogos.
"Deveríamos fazer uma estrutura que irá comover as pessoas em todo o mundo", disse Abe.
"É claro, manter os custos baixos é uma prioridade, e precisamos elaborar o melhor plano, o mais realista, que pudermos".
A construção será terminada até março de 2020, informou o plano, um ano mais tarde do que a proposta original. Reportagens da imprensa declararam que a obra não irá começar antes do final de 2016 ou do começo de 2017, também um ano atrás do cronograma inicial.