PEQUIM (Reuters) - A China deveria se juntar, no momento apropriado, ao acordo regional de comércio apoiado pelos Estados Unidos chamado Parceria Transpacífico (TPP), à medida que seus principais objetivos estão em consonância com a agenda de reforma econômica da própria da China, disse um influente jornal do Partido Comunista chinês neste domingo.
A China não está entre os 12 países do Pacífico que no início deste mês acertaram o pacto comercial, que representa o mais ambicioso acordo do tipo em uma geração. O acordo inclui Austrália e Japão entre os países com economias com um valor total combinado de 28 trilhões de dólares.
O ministro do Comércio da China disse que o país não se sente um alvo do acordo, mas irá avaliar o provável impacto de forma abrangente.
Em um comentário, o jornal quinzenal Study Times, publicado pela Escola Central do Partido, que treina funcionários em ascensão, admitiu que houve aqueles na China que viram o TPP como um "complô" para isolar e conter as ambições globais do país.
Mas os grandes objetivos do TPP, incluindo a redução de itens como aprovações administrativas e a proteção do meio ambiente, são pontos o que a China quer alcançar também, escreveu o jornal.
"As regras do TPP e a direção das reformas e da abertura da China estão em linha", disse o jornal. "A China deve continuar a prestar muita atenção e, em momento oportuno, de acordo com o progresso na reforma interna, se juntar ao TPP", acrescentou.