(Corrige erro de digitação no título)
Por Jarrett Renshaw e Nandita Bose
WASHINGTON (Reuters) - A candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, planeja voltar a enfatizar nesta segunda-feira sua mensagem que Donald Trump colocaria a democracia dos EUA em risco se ele for reeleito para a Casa Branca, usando material dos comícios do seu rival republicano e dos recentes comentários ameaçadores sobre o “inimigo interno”.
Kamala planeja mostrar clipes dos comícios de Trump em seu próprio comício nesta segunda-feira em Erie, Pensilvânia, de acordo com um integrante sênior da equipe de campanha que falou sob condição de anonimato, com o objetivo de demonstrar que Trump representa um perigo porque acredita que aqueles que não concordam com ele são inimigos.
Em discursos recentes nos seus comícios, Trump insinuou enfrentar “um inimigo interno”, mais perigoso do que um adversário estrangeiro.
Em uma entrevista no domingo no programa Sunday Morning Futures, da Fox News, a apresentadora Maria Bartiromo perguntou a Trump se ele esperava "caos" no dia da eleição e ele pareceu sugerir que os militares poderiam ser mobilizados contra os cidadãos.
“Acho que o maior problema é o inimigo interno”, disse Trump. “Temos algumas pessoas muito ruins. Temos algumas pessoas doentes, lunáticos da esquerda radical.”
Ele acrescentou: “Isso deve ser resolvido facilmente, se necessário, pela Guarda Nacional, ou, se realmente necessário, pelos militares, porque eles não podem deixar isso acontecer”.
Trump não seria capaz de dar ordens nem à Guarda Nacional nem a unidades militares ativas no dia da eleição, em 5 de novembro, porque ele não é presidente.
((Tradução Redação São Paulo)) REUTERS AC