(Reuters) - A estrela pop Kesha apelou contra a decisão de um tribunal que a mantém vinculada a um contrato de gravação com empresas do produtor musical Dr. Luke, a quem a cantora acusou de estupro, dizendo que a decisão era similar à escravidão.
A intérprete de "Tik Tok", 28 anos, tem tentando anular seu contrato para a gravação de seis álbuns com o produtor Dr. Luke, suas gravadoras associadas e a Sony Music. Mas uma juíza em fevereiro não quis liberá-la do contrato, impulsionando uma campanha #FreeKesha nas redes sociais e manifestações de apoio de grandes cantoras, incluindo Taylor Swift, Kelly Clarkson, Lady Gaga e Miley Cyrus.
Dr. Lucas, cujo nome verdadeiro é Lukasz Gottwald, negou as acusações de estupro e abuso emocional incluídas em uma ação judicial de 2014, e lançou um contra-ataque legal. Ambos os casos ainda não foram a julgamento.
"Embora (o tribunal) reconheça que a 'escravidão acabou muito tempo atrás' e que 'não se pode forçar alguém a trabalhar em uma situação na qual não quer trabalhar', a decisão do tribunal, solicitando que Kesha trabalhe para as empresas de Gottwald (Dr. Luke), alegadamente sem seu envolvimento, faz justamente isto", escreveu o advogado da cantora Mark Geragos, em um documento apresentado à corte.
(Por Jill Serjeant)