MONRÓVIA (Reuters) - A Libéria foi declarada livre de Ebola pelo governo e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) neste sábado após 42 dias sem um novo caso do vírus, que matou mais de 4.700 pessoas no país durante um ano de epidemia.
Entretanto, o grupo Médicos Sem Fronteiras pediu vigilância até que o pior surto da doença já registrado também tenha sido exterminado nos vizinhos Guiné e Serra Leoa.
Um total de 11.005 pessoas morreram de Ebola nos três vizinhos da África Ocidental desde que o surto começou em dezembro de 2013, de acordo com a OMS.
A presidente Ellen Johnson Sirleaf, que visitou unidades de tratamento de Ebola na capital Monróvia, afirmou que, embora a Libéria possa ficar orgulhosa por ter vencido a batalha contra a doença, o trabalho não terminou.
"Nos momentos em que você está na pior, é aí que você se torna o melhor. Foi isso que aconteceu a nós", disse ela durante discurso no centro de gerenciamento de incidentes do país. "A tarefa ainda não acabou...O desafio é que permaneçamos em zero."
A Libéria estava registrando centenas de novos casos por semana no ápice do surto, entre agosto e outubro, provocando alarme internacional.
(Por Alphonso Toweh e James Harding Giahyue)