BOGOTÁ (Reuters) - O líder rebelde das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Rodrigo Londoño, conhecido pelo nome de guerra Timochenko, viajou a Cuba para tratamento e recuperação após sofrer um acidente vascular cerebral durante o fim de semana.
Timochenko, que em novembro assinou um acordo de paz com o governo, sofre de problemas cardíacos e realizou uma cirurgia em Cuba enquanto negociava o acordo.
Cuba irá cobrir os custos do tratamento médico e da segurança, informou o escritório do Alto Comissário para a Paz. O governo da Colômbia autorizou a viagem do líder rebelde.
Na semana passada, o líder supervisionou o desarmamento dos cerca de 7 mil combatentes das Farc em uma cerimônia com o presidente Juan Manuel Santos.
“Vamos voltar para continuar fazendo com que a luta pela paz e pelo acordo seja cumprida. Obrigado a todos pelas energias positivas”, disse Timochenko em publicação no Twitter.
Timochenko, de 59 anos, sofreu no domingo um acidente vascular cerebral isquêmico, causado por um bloqueio que priva parte do cérebro de receber sangue e oxigênio.
As Farc, que foram fundadas como uma rebelião camponesa em 1964, lutaram contra mais de uma dúzia de governos em uma guerra que matou mais de 220 mil pessoas e deslocou milhões.
(Reportagem de Helen Murphy)