SEUL/KUALA LUMPUR (Reuters) - A polícia da Malásia deteve nesta quarta-feira uma mulher com documentos de viagem do Vietnã e disse estar procurando "alguns" outros estrangeiros suspeitos de ligação com o aparente assassinato do meio-irmão do líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un.
Mais cedo, parlamentares da Coreia do Sul citaram a agência de espionagem do país, que suspeita que duas agentes norte-coreanas mataram Kim Jong Nam, e fontes do governo dos Estados Unidos também disseram acreditar que assassinos da Coreia do Norte foram os responsáveis.
Nesta quarta-feira as autoridades de Pyongyang passaram horas tentando convencer a Malásia a desistir de fazer uma autópsia em Kim Jong Nam, que estava afastado de Kim Jong Un, relataram à Reuters três fontes do governo malaio a par do impasse.
As autoridades malaias recusaram o pedido, acrescentaram as fontes, embora ainda não se tenha decidido se o corpo será entregue a seu país-natal eventualmente.
Corpulento e sociável, Jong Nam era o filho mais velho do falecido líder Kim Jong Il e foi atacado na segunda-feira de manhã no terminal de embarque do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, morrendo a caminho do hospital, informou a polícia da Malásia.
A mulher detida no mesmo aeroporto foi identificada por imagens do circuito fechado de TV do local e estava sozinha quando foi apreendida, disse a corporação em um comunicado.
(Por Ju-min Park e A. Ananthalakshmi)