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Malásia diz que destroços encontrados no Índico são quase certamente de Boeing 777

Publicado 30.07.2015, 09:34
Malásia diz que destroços encontrados no Índico são quase certamente de Boeing 777

Por Praveen Menon e Tim Hefer

KUALA LUMPUR/PARIS (Reuters) - É "quase certo" que os destroços de um avião encontrado na ilha da Reunião, no Oceano Índico, são de um Boeing 777, disse o vice-ministro dos Transportes da Malásia, Abdul Aziz Kaprawi, nesta quinta-feira, aumentando a possibilidade de que poderia ser parte dos destroços do desaparecido voo MH370 da Malaysia Airlines.

O objeto, que parecia ser parte de uma asa, estava sendo enviado para os escritórios da agência de investigação de acidentes aéreos BEA, em Toulouse, na França, para se verificar se é realmente o primeiro vestígio do avião a ser encontrado, disse o primeiro-ministro malaio, Najib Razak.

A Malaysia Airlines operava um Boeing 777 que desapareceu em março do ano passado enquanto seguia de Kuala Lumpur para Pequim, em um dos mistérios mais intrigantes na história da aviação. O avião levava 239 passageiros e tripulantes.

"Nenhuma hipótese pode ser descartada, incluindo a de que seja de um Boeing 777", disse a administração de Reunião e o Ministério da Justiça francês em um comunicado conjunto nesta quinta-feira.

Os esforços de rastreamento liderados pela Austrália têm-se concentrado em uma vasta extensão do Oceano Índico diante da parte sul da Austrália. A ilha da Reunião, onde os detritos foram encontrados na quarta-feira, é um departamento ultramarino francês situado cerca de 3.700 quilômetros a leste de Madagascar.

"A localização é consistente com a análise feita pela equipe de investigação da Malásia, que mostrou uma rota desde o sul do Oceano Índico até a África", disse Najib em comunicado.

Especialistas em aviação que viram imagens dos destroços disseram que pode ser uma superfície da asa que se movimenta, conhecida como flap, situada perto da fuselagem. "É quase certo que o flap é de uma aeronave Boeing 777. Nosso investigador-chefe aqui me disse isso", declarou à Reuters o vice-ministro Kaprawi.

Os investigadores acreditam que alguém deliberadamente desligou o transponder do MH370 antes de desviá-lo milhares de milhas de seu curso. A maioria dos passageiros era chinês. O governo da China informou estar acompanhando de perto a investigação.

Para as famílias de pessoas a bordo a incerteza em torno do destino do avião é uma agonia. "Mesmo se nós descobrimos que esse pedaço pertence ao MH370, não há maneira de provar que o nosso pessoal estava naquele avião", disse Jiang Hui, 41, cujo pai estava no voo.

(Reportagem de Tim Hefer, Emmanuel Jarry e Matthias Blamont em Paris, Lincoln Feast e Swati Pandey em Sydney, Alwyn Scott em Nova York, Siva Govindasamy em Cingapura e Sui Lee Wee em Pequim)

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