Por Chris Francescani
NOVA YORK (Reuters) - Novos protestos contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ocorriam no feriado do Dia dos Presidentes nesta segunda-feira, com ativistas prometendo ir às ruas em dezenas de cidades nas manifestações “Não é o meu Dia do Presidente”.
Líderes dos protestos afirmaram que esperavam milhares de manifestantes em cerca de 28 cidades, de Los Angeles e Chicago até Grand Rapids, em Michigan, na mais recente série de atos para manifestar o descontentamento com as políticas e declarações de Trump.
Em Nova York, centenas de manifestantes tomando pelo menos oito quadras cantavam “Ele engana, ele mente, abram os seus olhos” perto do Hotel Internacional Trump, nos limites do Central Park.
"Eu acho que ele tem uma personalidade má”, afirmou Edith Cresmer, de 78 anos, que participava da manifestação. “Mas a pior coisa dele é como ele incita o medo das pessoas e as coloca umas contra as outras.”
Organizadores da manifestação em Nova York afirmaram que se opunham à pauta de Trump, incluindo os cortes propostos nos gastos federais e a construção de um muro na fronteira com o México.
"Donald Trump é nosso presidente literalmente, mas figurativamente ele tem atacado os valores que os habitantes de Nova York incorporam e não representa os nossos interesses”, declararam os organizadores no Facebook.
A ideia dos protestos no Dia dos Presidentes surgiu em Los Angeles, onde cerca de 4.300 pessoas disseram pelo Facebook que compareceriam a uma manifestação, segundo os organizadores, e se espalhou para outros lugares via redes sociais.
Em Miami, cerca de duas dezenas de pessoas participaram de uma manifestação contra o que os organizadores chamaram de “políticas não americanas da Casa Branca”, segundo a rede de TV CBS.
(Reportagem adicional de Ian Simpson em Washington)